上智大学の将来を訪ねてきた
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こんにちは、アンサーノックスのクララです。
今週はどうですか?
今日の一日はオフィスで朝からとても賑やにが始ました。
上智大学の田中教授と学生8名が来訪しました。
田中教授は主にリプロダクティブ・ヘルス/ライツについて研究されており、リプロダクティブ・ヘルス/ライツとは「性と生殖に関する健康と権利」と訳され、性や生殖に関わるすべてにおいて、身体的・精神的・社会的に良好な状態を保つ「リプロダクティブ・ヘルス」と、それを享受できる自分の身体に関する自己決定の権利である「リプロダクティブ・ライツ」を総称する概念です。
その田中先生が学生8名と山梨県にフィールドワークに来てくれ、カオリさんと一緒にさまざまなテーマについて話し合いました。
話し合われた話題の多くは私にとっても興味のあるテーマだったので、私は参加者でわなくてもこっそりでみみを伸びて聞きました。
(実は、私はこういうことに興味があったからカオリさんと出会ったんです)
日本のジェンダーギャップ指数(山梨県がワースト1位)について話して、日本社会の性差別的な側面について「日常的なマイクロアグレッション」などの問題について、そして、女性を依然として二級市民として扱う立法問題について語った。
教授の若い生徒達の中には男女がいたので、将来的にはこの種の会話が「女性の問題」として見られることはなくなるだろうと期待しています。
社会的に疎外された集団に対する差別の問題は、権力を持つ集団と議論されなければなりません。そうして初めて、社会を変えることができるのです。
ブラジルでは、日本よりも人種の多様性が非常に大きく、人種差別について話すことは「黒人の問題」であるとよく言われます。
差別に最も苦しんでいるグループだけに、こうした問題について考える責任を負わせるのは公平ではないと思います。
どう思いますか?

だから、女性の視点に興味を持つ若い男性たちを見て、私は嬉しく思いました。
グループがオフィスを出る前に、デコレーションされたクッキーの箱が渡されました。
大学の名前を付けるってかっこいいじゃない?

文化革命には時間がかかり、徐々に起こりますが、この若者のグループを見ると、将来に対して楽観的になりました。
ドアの後ろでコソコソを聞いてたクララがた立った。
【English Translation】
Hi, this is Clara from Answer Knocks, how’s your week going?
It’s been a very lively start to the day at the office today.
We were visited by Professor Tanaka from Sophia University and eight of her students.
Professor Tanaka’s main research topic is reproductive health/rights. In Japanese, she would use an umbrella term that refers to maintaining good physical, mental, and social conditions in all aspects related to sex and reproduction, as well as the right one has over their own body in order to enjoy such health.
Professor Tanaka and her students came all the way to Yamanashi to do fieldwork and discussed a lot of topics with Kaori-san.
Many of the topics discussed were of interest to me, so even though I wasn’t a participant in the group chat today, I secretly pricked up my ears and paid attention.
(Actually, the reason I met Kaori for the first time was our shared interest in such topics.)
They discussed Japan’s gender gap index (which ranks Yamanashi Prefecture in first place—aka, the place where the disparity is the worst!), sexist aspects of Japanese society, “everyday microaggressions,” and Japanese legislation that still treats women as second-class citizens.
The professor’s young students included both men and women, which made me feel optimistic. I hope that in the future, conversations about gender will no longer be considered “women’s issues.”
Issues of discrimination against socially marginalized groups must be discussed with those in power for society to change.
In Brazil, for example, we have greater racial diversity than Japan. Still, discussing racism is often described as a “Black issue.”
How unfair it is to put the responsibility for addressing these issues solely on the groups that suffer the most from such discrimination!
Don’t you agree?
That is why it made me happy to see young men interested in learning more about women’s perspectives.
Before the group left the office, we were given a box of decorated cookies displaying the university’s logo. Isn’t it adorable?
I think every cultural revolution takes time and happens gradually, and looking at the face of the next generation, at least for the day, I can say I am optimistic.
Clara, who had been listening in on the whispering behind the door, stood up.
【Tradução para Português】
Olá, aqui é a Clara, da Answer Knocks. Como está a sua semana?
O dia começou muito animado hoje no escritório, recebemos a visita da Professora Tanaka, da Universidade Sophia, e de oito dos seus alunos.
O principal tema de pesquisa da Professora Tanaka é saúde/direitos reprodutivos. Em japonês, ela usa um termo diferente que engloba a manutenção de boas condições físicas, mentais e sociais em todos os aspectos relacionados ao sexo e à reprodução, bem como ao direito que se tem sobre o próprio corpo para desfrutar dessa saúde.
A Professora Tanaka e os seus alunos vieram até Yamanashi para fazer trabalho de campo e debateram bastante com a Kaori-san; Como muitos dos tópicos discutidos eram do meu interesse, mesmo não participando do bate-papo hoje, eu agucei os ouvidos e prestei atenção atrás da porta.
(Na verdade, o motivo pelo qual conheci Kaori pela primeira vez foi o nosso interesse em comum por esses tópicos.)
Elas discutiram o índice de desigualdade de gênero no Japão (que coloca a Prefeitura de Yamanashi em primeiro lugar — ou seja, o lugar onde a disparidade é maior!), aspectos sexistas da sociedade japonesa, “microagressões cotidianas” e a legislação japonesa que ainda trata as mulheres como cidadãs de segunda classe.
O grupo de alunos da professora tinham pessoas de todos os gêneros, o que me deixou otimista. Espero que, no futuro, as conversas sobre gênero não sejam mais consideradas “coisa de mulher”.
Questões de discriminação contra grupos socialmente marginalizados devem ser discutidas com aqueles que estão no poder também para que a sociedade mude.
No Brasil, por exemplo, temos maior diversidade racial do que no Japão, mas mesmo assim, discutir racismo é frequentemente descrito como sendo um “assunto de preto”.
Como é injusto colocar a responsabilidade de abordar essas questões apenas nos grupos que mais sofrem com essa discriminação!
Você não concorda?
É por isso que fiquei feliz em ver jovens rapazes interessados em ouvir mais sobre as perspectivas das mulheres.
Antes de o grupo sair do escritório, recebemos uma caixa de biscoitos decorados com o logotipo da universidade, olha que graça!
Acho que toda revolução cultural leva tempo e acontece gradualmente, e olhando para o rosto da próxima geração, pelo menos por um dia, posso dizer que estou otimista.
Clara, que estava ouvindo tudo atrás da porta, ficou de pé.